segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Tipos de Dependência do Tabaco





              O Dia Nacional do Combate ao Fumo, comemorado no dia 29 de agosto, foi criado por uma Lei Federal e tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população brasileira para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco. Quem quiser mais informações é só entrar no site do INCA (www.inca.gov.br)

         O tema de hoje, para inciar a série de publicações será: OS TIPOS DE DEPENDÊNCIA DO TABACO.

A Dependência Física

           Com relação à parte física, a substância contida no cigarro responsável pela dependência é a nicotina. As outras substâncias contidas no cigarro (são mais de 4.700) ficam por conta dos danos relacionados à saúde, de uma forma geral: asma, bronquite, DPOC, impotência, câncer...

          A nicotina age no cérebro, no sistema mesolímbico-dopamínico, responsável pela sensção de prazer e euforia e é isso que leva ao comportamento compulsivo, a busca por uma sensação contínua de prazer.

A Dependência Emocional ou Psicológica

            Os fumantes, além da busca do prazer, também associam o momento de fumar a um sentimento, seja ele positivo ou negativo. O ato de fumar está sempre relacionado a uma tentativa de reduzir o estresse do dia-a-dia ou ao fato de estar junto com os amigos bebendo e comemorando alguma coisa ou ainda usam o cigarro como um companheiro, um amigo.
            Nesse sentido, o fumante aprende que as emoções estão associadas ao cigarro e recorre a ele nos momentos de tristeza, ansiedade, alegria, excitação e outros, deixando de criar habilidades para lidar com os sentimentos de uma outra maneira.

A Dependência de Hábito ou Comportamental

           Ao longo da vida de um fumante ele associa o ato de fumar a um hábito, ou seja, a uma ação que repete diariamente. Quem nunca ouviu um fumante dizer que precisa fumar após o almoço, ou para ir ao banheiro ou então para acompanhar o cafezinho?
          O fenômeno aqui é também o empobrecimento de criação de novos hábitos para lidar com as situações cotidianas por acreditar que só o conseguirá realizar determinada ação com o uso do cigarro.

Conclusão:
         Não adianta pensar apenas nos efeitos físicos da falta do cigarro quando se pretende parar de fumar. A síndrome de abstinência assusta por ser uma das mais difíceis, porém não se pode esquecer que o ser humano também é feito de sentimentos e comportamentos e que eles são tão importantes quanto o nosso organismo físico.
    




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