segunda-feira, 26 de agosto de 2013

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Como funciona o tratamento?



O tratamento do tabagismo pode ser feito em grupo ou de forma individual, de acordo com a preferência de cada um.
Primeiramente ocorre uma entrevista e em seguida inicia-se o programa de tratamento. Veja as etapas do processo:

Fase 1: Motivação e Ambivalência
·         Aspectos educativos sobre o tabagismo: benefícios de ser um não fumante
·         A questão da ambivalência: é normal sentir dúvidas quanto à querer parar de fumar

Fase 2: Preparando-se para deixar de fumar
·         Escolha do método para parar de fumar
·         Aprendizado de técnicas para lidar com a síndrome de abstinência
·         Controle da ansiedade

Fase 3: Novos desafios da abstinência
·         Estímulo à abstinência e à busca de novos hábitos saudáveis
·         Apoio emocional quanto à recaída

Fase 4: Manutenção
        Prevenção à recaída


Profissional Responsável

Cíntia Torres Rodrigues Magacho
Psicóloga Clínica (CRP: 05/30292)


Mini-Currículo
  Formada em Psicologia pela PUC-Rio há 10 anos
 Especialista no tratamento de dependência química pela UNIFESP
Experiência no Setor de Tabagismo, Alcoolismo e outras drogas da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro
Conselheira em Dependência Química pela Clínica Contexto Saúde

Endereço e contatos
Av. das Américas, 700, bloco 01/244- Cittá Office, Barra da Tijuca
(21) 2132-7397
(21) 8747-3623

Os erros mais comuns de quem tenta parar de fumar sozinho



1-      Não se preparar para deixar o cigarro
2-      Fazer mal uso dos adesivos, chicletes de nicotina e cigarro eletrônico
3-      Desistir nas primeiras dificuldades

1-Não se preparar para deixar o cigarro
Planejamento é importante para muitas coisas, até para deixar o cigarro. Muitos fumantes acordam e falam: “hoje vou deixar de fumar”. A pessoa se empenha para conseguir ficar sem fumar e faz um enorme esforço para se manter longe do cigarro. Mas aí vem a irritação, a ansiedade, o nervosismo, até que não tem jeito. Então ela precisa fumar para se sentir melhor.
No tratamento, o fumante entenderá que existem estratégias para largar o cigarro de uma forma mais eficaz. Escolher um método (abrupto ou gradual) e fazer a preparação dos dias anteriores ao início do processo é essencial para o sucesso do tratamento.

2-Fazer mal uso dos adesivos, chicletes de nicotina e cigarro eletrônico
O fumante, quando pensa em parar, fica tão preocupado com os sintomas da abstinência, que procura logo um adesivo ou chiclete de nicotina. Não que isso seja ruim, mas o mal uso desses medicamentos podem causar mal-estar, enjoo e até intoxicação por nicotina. Outro equívoco é pensar que o cigarro eletrônico vai substituir o cigarro comum e que isso ajudará a largar o vício.
Durante o tratamento são passadas as informações necessárias de como utilizar corretamente os adesivos. Cada fumante precisará de uma dosagem específica, que varia de acordo com o número de cigarros fumados por dia. Outra informação importante é sobre o uso do chiclete de nicotina, que não deve ser mastigado, pois o objetivo não é fazer com que a nicotina vá para o estômago, mas sim que ela seja absorvida pela mucosa da boca.  Quanto aos cigarros eletrônicos, não há comprovações de que eles auxiliam a parar de fumar. O interessante seria substituir o cigarro por novos hábitos e aprender a lidar com as situações, estressantes ou não, de outras formas.

3-Desistir nas primeiras dificuldades
Muitos fumantes afirmam que desejam parar, mas ao mesmo tempo dizem que não conseguem, pois acabam desistindo depois de um período. Sentir dúvidas é muito comum, mas é importante identificar os aspectos que motivam o início e a manutenção do processo de ficar sem fumar.
Ao iniciar o tratamento, as motivações pessoais são reforçadas e os benefícios de ficar sem fumar são sempre lembrados, para que o fumante se mantenha perseverante durante todo o processo. Um dos melhores benefícios para as mulheres, sem dúvida, é a melhora no aspecto da pele, dos cabelos e das unhas, que ficam mais fortalecidos e bonitos.

Dúvidas e maiores informações, entre em contato:
2132-7397

8747-3623

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Tipos de Dependência do Tabaco





              O Dia Nacional do Combate ao Fumo, comemorado no dia 29 de agosto, foi criado por uma Lei Federal e tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população brasileira para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco. Quem quiser mais informações é só entrar no site do INCA (www.inca.gov.br)

         O tema de hoje, para inciar a série de publicações será: OS TIPOS DE DEPENDÊNCIA DO TABACO.

A Dependência Física

           Com relação à parte física, a substância contida no cigarro responsável pela dependência é a nicotina. As outras substâncias contidas no cigarro (são mais de 4.700) ficam por conta dos danos relacionados à saúde, de uma forma geral: asma, bronquite, DPOC, impotência, câncer...

          A nicotina age no cérebro, no sistema mesolímbico-dopamínico, responsável pela sensção de prazer e euforia e é isso que leva ao comportamento compulsivo, a busca por uma sensação contínua de prazer.

A Dependência Emocional ou Psicológica

            Os fumantes, além da busca do prazer, também associam o momento de fumar a um sentimento, seja ele positivo ou negativo. O ato de fumar está sempre relacionado a uma tentativa de reduzir o estresse do dia-a-dia ou ao fato de estar junto com os amigos bebendo e comemorando alguma coisa ou ainda usam o cigarro como um companheiro, um amigo.
            Nesse sentido, o fumante aprende que as emoções estão associadas ao cigarro e recorre a ele nos momentos de tristeza, ansiedade, alegria, excitação e outros, deixando de criar habilidades para lidar com os sentimentos de uma outra maneira.

A Dependência de Hábito ou Comportamental

           Ao longo da vida de um fumante ele associa o ato de fumar a um hábito, ou seja, a uma ação que repete diariamente. Quem nunca ouviu um fumante dizer que precisa fumar após o almoço, ou para ir ao banheiro ou então para acompanhar o cafezinho?
          O fenômeno aqui é também o empobrecimento de criação de novos hábitos para lidar com as situações cotidianas por acreditar que só o conseguirá realizar determinada ação com o uso do cigarro.

Conclusão:
         Não adianta pensar apenas nos efeitos físicos da falta do cigarro quando se pretende parar de fumar. A síndrome de abstinência assusta por ser uma das mais difíceis, porém não se pode esquecer que o ser humano também é feito de sentimentos e comportamentos e que eles são tão importantes quanto o nosso organismo físico.
    




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