A infância é
um momento muito especial na vida de qualquer pessoa e é, sem dúvida, uma fase
crucial para o desenvolvimento da autoestima. Nessa etapa fazemos descobertas e
vivenciamos situações cujas marcas
ficarão para sempre guardadas em nossa memória.
Quem de nós
não se lembra de uma frase dita por alguém que nos criticou ou que nos elogiou?
Esses dois aspectos, a repreensão e a aceitação, são peças fundamentais para a
formação da autoestima. As crianças que possuem incentivos à criatividade e recebem
apoio nos momentos de advertência têm mais possibilidade de desenvolverem uma
autoestima elevada. Neste caso, as crenças estão relacionadas a aspectos positivos em relação às
atitudes, como orgulho, respeito, confiança, entre outros. Já as crianças que
são sempre advertidas, oprimidas e não motivadas a terem atitudes positivas,
provavelmente desenvolverão crenças que as levarão a uma baixa autoestima. Tais
crenças são construídas a partir do relacionamento com os pais, professores e
amigos e quase sempre estão ligadas a aspectos
negativos tais como: incapacidade, incompetência, falta de inteligência e
outros.
Dessa forma,
em um processo terapêutico para lidar com as questões da autoestima, principalmente
da baixa autoestima, frequentemente aparecem no discurso do cliente lembranças
de eventos que ocorreram na infância e que ainda estão muito presentes. Nessa situação,
o objetivo do tratamento é desconstruir
as crenças negativas e construir novas crenças, capazes de fazer com que a
pessoa desenvolva pensamentos mais positivos em relação a si mesma.
Outros
aspectos também são trabalhados na terapia, como a autoimagem e a autoconfiança,
os quais são de extrema importância na construção de pensamentos e sentimentos que
embasarão uma autoestima saudável.
Cíntia
Magacho
Psicóloga
Clínica CRP 05/30292
(21)
8747-3623
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