SÍNDROME DO PÂNICO
O transtorno
de pânico pode ser diagnosticado quando a maioria dos sintomas a seguir está
presente no dia-a-dia de uma pessoa: aumento
da frequência cardíaca, sudorese, falta de ar, náuseas, medo de morrer,
tonteiras, dor ou desconforto no peito, entre outras.
Com relação à
parte emocional, a pessoa com esse quadro tem a sensação de que está passando
muito mal e que pode até morrer. Muitas vezes elas chegam até emergências de
hospitais por acreditarem que estão tendo ataques do coração ou alguma outra
doença muito grave e não correlacionam esses sintomas com aspectos emocionais.
Obviamente é
necessário que seja feita uma minuciosa avaliação médica para a verificação de
doenças físicas. Caso essa avaliação não acuse nenhuma questão fisiológica,
pode-se começar a pensar em síndrome do pânico. É necessário entender o
contexto de vida dessa pessoa, ou seja, se ela está passando por algum estresse
muito grande, como ela está se sentindo em relação ao seu trabalho, à sua
família, ao casamento...
A terapia
cognitivo-comportamental associada ao tratamento com medicação tem grande
eficácia para o transtorno de pânico. A primeira meta do tratamento é tirar a
pessoa da crise e fazê-la entender a importância de se tratar. Em seguida, ao iniciar
um processo terapêutico, os objetivos são: melhorar a qualidade de vida, o bem
estar e a autoestima. Ao longo do tratamento a pessoa aprende a controlar suas
emoções, a lidar com sentimentos inadequados e se conhecer melhor. Todos esses
fatores somados levam consequentemente a uma vida mais saudável, tanto
emocionalmente quanto fisicamente.
Cíntia Torres R. Magacho
Psicóloga Clínica (CRP 05/30292)
(21) 98747-3623
Nenhum comentário:
Postar um comentário