segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

SÍNDROME DO PÂNICO




O transtorno de pânico pode ser diagnosticado quando a maioria dos sintomas a seguir está presente no dia-a-dia de uma pessoa: aumento da frequência cardíaca, sudorese, falta de ar, náuseas, medo de morrer, tonteiras, dor ou desconforto no peito, entre outras.
Com relação à parte emocional, a pessoa com esse quadro tem a sensação de que está passando muito mal e que pode até morrer. Muitas vezes elas chegam até emergências de hospitais por acreditarem que estão tendo ataques do coração ou alguma outra doença muito grave e não correlacionam esses sintomas com aspectos emocionais.
Obviamente é necessário que seja feita uma minuciosa avaliação médica para a verificação de doenças físicas. Caso essa avaliação não acuse nenhuma questão fisiológica, pode-se começar a pensar em síndrome do pânico. É necessário entender o contexto de vida dessa pessoa, ou seja, se ela está passando por algum estresse muito grande, como ela está se sentindo em relação ao seu trabalho, à sua família, ao casamento...

A terapia cognitivo-comportamental associada ao tratamento com medicação tem grande eficácia para o transtorno de pânico. A primeira meta do tratamento é tirar a pessoa da crise e fazê-la entender a importância de se tratar. Em seguida, ao iniciar um processo terapêutico, os objetivos são: melhorar a qualidade de vida, o bem estar e a autoestima. Ao longo do tratamento a pessoa aprende a controlar suas emoções, a lidar com sentimentos inadequados e se conhecer melhor. Todos esses fatores somados levam consequentemente a uma vida mais saudável, tanto emocionalmente quanto fisicamente.

Cíntia Torres R. Magacho
Psicóloga Clínica (CRP 05/30292)
(21) 98747-3623

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